Caminhada pelo Parque Natural da Serra da Estrela
Caminhada pelo Parque Natural da Serra da Estrela
No dia 17/04/2013, pelas 09h00, deu-se início ao desenvolvimento de uma caminhada pelo Parque Natural da Serra da Estrela – Covão da Ponte (Manteigas) – Folgosinho (Gouveia) –, numa extensão de 12.5km, dirigida aos alunos dos primeiros anos (num total de 60 alunos, acompanhados por 4 professores e o Senhor Presidente do Conselho de Administração da PROSENA), no âmbito das disciplinas de Área de Integração, Tecnologias da Informação e Comunicação, Inglês e Português.
Partimos da Escola Profissional da Serra da Estrela, a caminho do Covão da Ponte (Manteigas), mais concretamente à área de abrangência do Parque Natural da Serra da Estrela, onde chegámos às 10h15m com um sol radioso e disposição para a aventura que nos esperava.
Pelo caminho fomos presenteados com paisagens de rara beleza e um silêncio, aqui e ali, interrompido pelo barulho do curso das águas do “jovem Mondego” que, corajosamente, serpenteavam as serranias.
Como de costume, cumprido 1/3 do percurso, diga-se muito aprazível, efetuámos uma primeira e curta paragem para descanso e “reabastecimento” e apreciação de uma das paisagens mais emblemáticas da Serra da Estrela – o lugar da Sr.ª da Assedasse (Folgosinho).
Voltámos a meter pés ao caminho para a única, mas extensa, subida ziguezagueada de uma encosta que nos permitiu vislumbrar as paisagens que já foram alvo da captura em vídeo-documentário no “Ainda Há Pastores?”. Ao longe, era possível observar a “Torre” ainda “bordada de branco”.
Com este “pano de fundo” o cansaço começou a apoderar-se dos menos preparados para estas andanças.
Chegados ao lugar de “Portela”, tomámos a direção de Folgosinho pela “Calçada dos Galhardos”, que haveria de nos conduzir ao mais afamado restaurante da região, “O Albertino”, para degustarmos, demoradamente, algumas iguarias como almoço.
Às 16h30, regressámos em autocarro às instalações da Escola.
Em síntese, a caminhada foi maravilhosa! Poder sentir o ar puro, o canto das aves, o som das águas ao cair nas pedras e a correr pelos sulcos bravamente abertos na terra; os caminhos, aqui e ali, escorregadios e com alguns obstáculos, a marcante natureza viva, o cheiro agradável do mato… Poder observar as belíssimas montanhas desenhadas naturalmente, o céu que nos brindou com o seu alegre azul, a brisa suave e quente no rosto, a ilustração acentuada da viabilidade agrícola e turística dentro do conceito do conhecer para valorizar e preservar.
Todos estes elementos convergiram para um dia excelentemente bem passado, para um (des)envolver dos alunos num (en)caminhar que se espera vitorioso no final de cada um dos cursos.
Por outro lado, cumpria-se um dos requisitos desta caminhada, promover o Curso Profissional de Técnico de Produção Agrária, uma das ofertas formativas a disponibilizar no próximo ano letivo.
Considerados os pressupostos iniciais da atividade, conclui-se que os objetivos foram plenamente alcançados. Sobressai o facto de se terem identificado algumas dificuldades de resistência por parte de alguns alunos, não porque o percurso apresentasse trechos com dificuldades acrescidas, mas porque se verificou a ausência do hábito de caminhar.